quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Administração aceita demissão em bloco na TVI

Por Tânia Ferreira

A administração da TVI já aceitou o pedido de demissão da direcção de informação e as chefias de redacção da estação televisiva, devido à suspensão do Jornal Nacional, liderado por Manuela Moura Guedes, apurou o SOL.




Uma investigação da equipa de Manuela Moura Guedes sobre o caso Freeport, visando o primeiro-ministro, José Sócrates, ia marcar o regresso do Jornal Nacional, amanhã.
Ao SOL, Manuela Moura Guedes disse que «nada fazia adivinhar este desfecho».

A TVI fez uma promoção do telejornal de sexta-feira à noite da TVI, com imagens polémicas de Sócrates e Marinho Pinto, o bastonário dos Advogados, mas o spot nunca foi para o ar.
Após a saída de José Eduardo Moniz para a vice-presidência da Ongoing Media, a direcção de informação ficou nas mãos de João Maia Abreu, antigo correspondente da estação de televisão em Bruxelas.

Na direcção da informação manteve-se Mário Moura, como director-adjunto, e Manuela Moura Guedes, enquanto subdirectora.

Além da direcção de informação, pediram demissão todos os chefes de redacção da TVI, em solidariedade, soube o SOL.

Manuela Moura Guedes foi afastada dos ecrãs há cinco anos, depois de os espanhóis da Prisa terem comprado a TVI. Voltou em Maio do ano passado para apresentar o Jornal Nacional de sexta-feira.

Durante este ano , foram várias as polémicas à volta do jornal liderado pela mulher de José Eduardo Moniz, que foi director-geral da TVI (onde esteve 11 anos) até ao passado mês de Agosto.

O caso Freeport , que envolve José Sócrates num alegado favorecimento, fez estalar o verniz com o Governo. Sócrates avançou mesmo com um processo contra a estação televisiva em Março. Um mês depois, aconteceu o contrário.

Outro episódio que deu que falar aconteceu com o bastonário dos Advogados, Marinho Pinto.
Ainda hoje, Manuela Moura fez declarações polémicas a vários jornais, lançando críticas em todas as direcções. Ao DN, por exemplo, a jornalista disse «só se fossem muito estúpidos é que me tiravam do ar».



Eu não sou defensora da Manuela Moura Guedes, até porque não gosto mesmo nada dela, mas ter uma direcção ESPANHOLA a censurar as notícias portuguesas é, como acabou de dizer o Miguel Sousa Tavares, inadmissível. Mais uma vez está à vista a prepotência de quem está à frente do Partido Socialista. Isto é incrível, impensável.

1 Things you have to say about it:

Liano driMi disse...

sinceramente eu na escola aprendi que o jornalista deve ser claro e objectivo e desmunir-se de adjectivos para não transmitir a opinião própria aos outros... eu queria muito ver o "Jornal Nacional" e no fim dizer por mim próprio: O Sócrates é um canalha! ou então: O engenheiro José Sócrates é o maior!
quando via o jornal de sexta, o que aquilo me obrigava no fim a pensar era: O Sócrates está a ser vítima de uma cabala! pois as notícias estão todas minadas de adjectivos e a cada notícia a culpa era do governo, mesmo que se trata-se da matança de cães inocentes na Libéria(eu ia dizer no Cú de Judas, mas o Cú de Judas ainda pertence ao território português.fica nos Açores). acho que uma boa jornalista foi por água abaixo ao tentar denegrir por todos os meios o engenheiro Sócrates, pois o que as pessoas que querem pensar por si próprias pensariam era que se tratava de uma vingança pessoal e não do dever de informar. Marinho Pinto apenas teve a lata, e ainda bem, de lho dizer na cara. e como bom advogado que é, soube argumentar a sua opinião.

quanto a comentários que eu te fiz, não sei o que queres que responda, mas diz o que queres que responda, que eu digo o que queres que responda.

bjinh*****